Na citada ocasião a obediência e a fé em Deus do três jovens foi colocada em cheque por um edito do Rei, deveriam eles dar a adoração imposta pelo Rei aos que estavam sob suas ordens. Porém ainda hoje em dia são levantadas estátuas de ouro diante de nós e querem nos forçar a adorar, se prostando a elas, lhes dando uma honra que só devemos a Deus.
Tal como o Rei Nabucodonosor hoje, diariamente em nossa vida, em nossa caminhada o inimigo coloca diante de nós estátuas construídas com o intuito de nos prostrarmos diante delas e as adorarmos, mas como assim você deve estar perguntando?
Do mesmo modo que Sadraque, Mesaque e Abedenego eram "estrangeiros" na Babilônia, somos também estrangeiros, peregrinos e forasteiros nesta terra (I Pedro 2 v.11), assim como eles estamos sim sob o jugo do inimigo que trabalha 24 horas por dia, 7 dias por semana, 30 dias por mês, 365 dias por ano para nos subjulgar aos seus ardilosos projetos de povoamento do inferno, afinal o mundo jaz no maligno (I João 5 v.19) , ou seja, estamos, quer aceitemos ou não, na condição que se encontravam Sadraque, Mesaque e Abedenego.
É neste contexto que o inimigo constantemente põe à prova a nossa obediência e nossa fé em Deus e em seus escapes e livramentos. É bem verdade que estas estátuas hoje não são vistas a olho nu, não as contemplamos com nossos olhos carnais, mas isso não nos deve fazer acreditar que não existam, pois tal pensamento apenas fortalece o nosso inimigo que tem por estratégia, a séculos, a surpresa, o "pegar desprevenido" o povo de Deus. Hoje estas estátuas são: problemas conjugais, crises familiares, doenças humanamente incuráveis, vida financeira aos trancos e barrancos, portas de emprego que não se abrem, processos intermináveis na justiça.
Constantemente o inimigo nos apresenta estas estátuas e diz: coloquei diante de ti, se curve e me adore. Do mesmo modo que o Rei Nabucodonosor fez, o inimigo faz. Apenas não lança editos, não publica na mídia, não espalha pelas redes sociais.
Este curvar, se prostrar diante da estátua é reconhecer que somos impotentes quanto aquela situação, aquele problema, aquela doença. Ficamos cabisbaixos, tristes, desanimados, nos sentimos derrotados, sem forças de enfrentar e acabamos mesmo nos curvando, nos prostrando diante destas "estátuas".
O outro passo ainda como o Rei Nabucodonosor, o inimigo espera de nós a adoração, mas espere, não estou dizendo que você dê ou já tenha dado ao inimigo adoração como damos ao nosso Deus. Esta "adoração" é obtida por ele quando simplesmente deixamos de crer, de confiar em um Deus que é o mesmo de Sadraque, Mesaque e Abedenego, não mudou (veja Hebreus 13 v.8). Entenda quando dou ao inimigo o status de "vencedor" o estou adorando, como se o estivesse fazendo elogios a ele: "mandou bem, hein!".
Mas Deus, que é bom o tempo todo e que todo tempo é bom, tem zelado por nós e temos que entender que assim como aqueles três jovens devemos também reconhecer que estas estátuas existem, que o inimigo as usa para nos ver prostrados, humilhados, abatidos a fim de que ele seja adorado por suas conquistas ao atrapalhar nossa caminhada, abalar a nossa fé. Mas que não devemos em momento algum nos prostrarmos diante delas, por maior que possa ser a punição, maior que sejam as dores, pois mesmo que tudo e todos digam que não, Deus é fiel e justo e vai estar conosco mesmo se chegarem ao ponto de nos atirarem na fornalha de fogo ardente, e nos salvará, todos, eu disse: todos verão e saberão que o Senhor nos salvou e não mais se prostrarão diante de estátuas e sim se prostrarão e adorarão ao Deus todo-poderoso!
Que o amor de Deus que excede todo o nosso entendimento seja derramado sobre a sua vida e de sua família em nome de Jesus Cristo. Amém!
O mundo está cheio de meios que o inimigo utiliza para dissuadir a nossa fé. Temos que ser fortes, acreditar e o principal...sempre nos alimentarmos da palavra de Deus!
ResponderExcluir