“Onze jornadas há desde Horebe, caminho da montanha de Seir, até Cades-Barnéia.”
(Deuteronômio 1 v.2)
O povo de Israel vagou sem rumo no deserto por quarenta anos fazendo uma jornada que era, na realidade, de apenas onze dias. Mas por quê? Será que foram seus inimigos, suas circunstâncias, as provações ao longo do caminho, o clima ou algo inteiramente diferente que os impediu de chegar ao destino?
Por que o povo de Israel tinha criado o seu deserto particular.
“O Senhor, nosso Deus, nos falou em Horebe, dizendo: Tempo bastante haveis estado neste monte.” (Dt 1 v.6)
Não devemos nos surpreender com esta conclusão, porque a maioria de nós faz a mesma coisa que eles fizeram. Mantemos-nos andando no deserto em volta da mesma montanha, em vez de fazer progresso. Então como resultado levamos anos para experimentar a vitória sobre alguma coisa com a qual poderíamos e deveríamos ter lidado rapidamente. Já estamos tempos bastante parados ou andando em círculos, acomodados, de cabeça baixa, desanimados, abatidos e o que é pior por muitas vezes: murmurantes por nossa própria culpa.
Paulo escreveu aos colossenses dizendo: “Pensai nas coisas que são de cima e não nas que são da terra.” (Cl 3 v.2) , ele quis dizer que se olharmos para as circunstâncias, para as adversidades que nos rodeiam ou que se apresentam à nossa frente estamos pensando nas coisas da terra, assim imaginamos soluções da terra e não dos altos céus.
Infelizmente muitas pessoas vivem em um deserto, enquanto outras são um deserto.
Quando se está em um deserto, sabiamente devemos tomar algumas providências, ainda mais se não sabemos para onde ir, que direção tomar para sair daquele lugar. Temos que reservar água para o dia, e roupas e abrigo para a noite, alimento para a jornada que não sabemos quanto tempo levará.
Vamos analisar:
1) Deserto Financeiro:
Retenção do dízimo, das ofertas alçadas, da ajudas aos mais necessitados. (Ml 3v.10)
Uso da expressão: “Quem guarda sempre tem” e “Não sei o dia de amanhã!” (Tg 4 v.15). Não tem coragem de abençoar a casa de Deus em nada. (Pv 3.9-10);
2) Deserto de Enfermidade:
Doenças crônicas, doenças rápidas mas que vão e vem, doenças na família, doenças carregadas com o velho homem (Is 53 v 4-5).
“ Ah Deus conhece meu sofrimento!”, sim conhece, mas Ele quer lhe dar vitória sobre este sofrimento também. “Ah isso é fruto de minha vida pecaminosa no meu passado!” (1Pe 2.10);
3) Deserto Espiritual:
Não consegue se ligar com Deus nem por uns breves momentos, nem em casa, muito menos na casa de Deus. Vem aos cultos e conversa, quando acaba o culto, não consegue dizer quais hinos foram louvadas, que teve oportunidade e qual foi a palavra final. (Ec 5 v.1). Como está no deserto repete a mesma jornada ano após ano: nada de cargos, nada de saídas, nada de responsabilidade...mas também: nada de bênçãos. (Pv 3 v.6)
Tudo porque se preocupam demais e nunca lançam as suas necessidades aos pés do Senhor (Fp 4 v.6), estão no deserto e não conseguem enxergar uma saída, um caminho a prosseguir. Deus havia tirado os filhos de Israel da escravidão do Egito para irem à terra prometida como herança eterna, uma terra que manava leite e mel e todas as coisas boas que eles podiam imaginar: onde não haveria escassez de coisa alguma das quais precisassem, uma terra de prosperidade em todos os aspectos da existência deles. A maior parte da geração que o Senhor tirou do Egito jamais entrou na Terra prometida; em vez disso, morreram no deserto. Esta é uma das realidades mais tristes que podem acontecer aos filhos de Deus: ter tanto à disposição e, apesar disso, jamais ser capaz de usufruir nada.
Muitos não têm uma visão positiva para vida deles, nenhum sonho, nenhum plano. Sabem de onde vieram (do mundo e das suas concupiscências), estão em um deserto e não tem esperanças de um futuro, não enxergam as benções como suas (Lc 4 v.18-19).
Podemos passar pelo deserto, sem se acomodar, sem estar em nosso deserto particular. Crendo que o Senhor quer, pode e nos mostrará a saída. (Is 11 v.1-3)
Outros murmuram achando que Deus vai dar um “empurrãozinho” para tira-los do deserto e que podem ficar sentadinhos curtindo o sol, murmurando e comparando sua vida hoje com Deus com sua vida sem Ele como Israel fez (Nm 14 v.2-3) Prontos para desistir, queixosos preferindo voltar à escravidão (mesmo que aos poucos) a continuar através do deserto até a Terra Prometida. Na verdade eles não tinham um problema, eles eram o problema.
Nossos maus pensamentos produzem más atitudes (Nm 20 v.2-4). É fácil ver que por meio de suas palavras, que os israelitas não estavam confiando em Deus de maneira alguma. Eles tinham uma atitude negativa, de fracasso. Eles decidiram que iriam fracassar antes mesmo que tivessem realmente começado, simplesmente porque cada circunstância não era perfeita.
Murmurações mantêm o povo no deserto, a falta de gratidão também (Nm 21 v.4-5). Deus tem provido seu povo enquanto está passando pelo deserto, mas muitos são ingratos. O povo de Israel demonstrou uma verdadeira falta de gratidão (Mt 11 v.21-24) e Deus não se agrada disso.
Que nós verdadeiramente passemos pelo deserto e prossigamos a nossa caminhada rumo à Terra Prometida que preparada está. (Ap 21 v.3).
Autor: Pb. Marcelo Miranda Cavalcanti
Data: 13/03/2009.
(Deuteronômio 1 v.2)
O povo de Israel vagou sem rumo no deserto por quarenta anos fazendo uma jornada que era, na realidade, de apenas onze dias. Mas por quê? Será que foram seus inimigos, suas circunstâncias, as provações ao longo do caminho, o clima ou algo inteiramente diferente que os impediu de chegar ao destino?
Por que o povo de Israel tinha criado o seu deserto particular.
“O Senhor, nosso Deus, nos falou em Horebe, dizendo: Tempo bastante haveis estado neste monte.” (Dt 1 v.6)
Não devemos nos surpreender com esta conclusão, porque a maioria de nós faz a mesma coisa que eles fizeram. Mantemos-nos andando no deserto em volta da mesma montanha, em vez de fazer progresso. Então como resultado levamos anos para experimentar a vitória sobre alguma coisa com a qual poderíamos e deveríamos ter lidado rapidamente. Já estamos tempos bastante parados ou andando em círculos, acomodados, de cabeça baixa, desanimados, abatidos e o que é pior por muitas vezes: murmurantes por nossa própria culpa.
Paulo escreveu aos colossenses dizendo: “Pensai nas coisas que são de cima e não nas que são da terra.” (Cl 3 v.2) , ele quis dizer que se olharmos para as circunstâncias, para as adversidades que nos rodeiam ou que se apresentam à nossa frente estamos pensando nas coisas da terra, assim imaginamos soluções da terra e não dos altos céus.
Infelizmente muitas pessoas vivem em um deserto, enquanto outras são um deserto.
Quando se está em um deserto, sabiamente devemos tomar algumas providências, ainda mais se não sabemos para onde ir, que direção tomar para sair daquele lugar. Temos que reservar água para o dia, e roupas e abrigo para a noite, alimento para a jornada que não sabemos quanto tempo levará.
Vamos analisar:
1) Deserto Financeiro:
Retenção do dízimo, das ofertas alçadas, da ajudas aos mais necessitados. (Ml 3v.10)
Uso da expressão: “Quem guarda sempre tem” e “Não sei o dia de amanhã!” (Tg 4 v.15). Não tem coragem de abençoar a casa de Deus em nada. (Pv 3.9-10);
2) Deserto de Enfermidade:
Doenças crônicas, doenças rápidas mas que vão e vem, doenças na família, doenças carregadas com o velho homem (Is 53 v 4-5).
“ Ah Deus conhece meu sofrimento!”, sim conhece, mas Ele quer lhe dar vitória sobre este sofrimento também. “Ah isso é fruto de minha vida pecaminosa no meu passado!” (1Pe 2.10);
3) Deserto Espiritual:
Não consegue se ligar com Deus nem por uns breves momentos, nem em casa, muito menos na casa de Deus. Vem aos cultos e conversa, quando acaba o culto, não consegue dizer quais hinos foram louvadas, que teve oportunidade e qual foi a palavra final. (Ec 5 v.1). Como está no deserto repete a mesma jornada ano após ano: nada de cargos, nada de saídas, nada de responsabilidade...mas também: nada de bênçãos. (Pv 3 v.6)
Tudo porque se preocupam demais e nunca lançam as suas necessidades aos pés do Senhor (Fp 4 v.6), estão no deserto e não conseguem enxergar uma saída, um caminho a prosseguir. Deus havia tirado os filhos de Israel da escravidão do Egito para irem à terra prometida como herança eterna, uma terra que manava leite e mel e todas as coisas boas que eles podiam imaginar: onde não haveria escassez de coisa alguma das quais precisassem, uma terra de prosperidade em todos os aspectos da existência deles. A maior parte da geração que o Senhor tirou do Egito jamais entrou na Terra prometida; em vez disso, morreram no deserto. Esta é uma das realidades mais tristes que podem acontecer aos filhos de Deus: ter tanto à disposição e, apesar disso, jamais ser capaz de usufruir nada.
Muitos não têm uma visão positiva para vida deles, nenhum sonho, nenhum plano. Sabem de onde vieram (do mundo e das suas concupiscências), estão em um deserto e não tem esperanças de um futuro, não enxergam as benções como suas (Lc 4 v.18-19).
Podemos passar pelo deserto, sem se acomodar, sem estar em nosso deserto particular. Crendo que o Senhor quer, pode e nos mostrará a saída. (Is 11 v.1-3)
Outros murmuram achando que Deus vai dar um “empurrãozinho” para tira-los do deserto e que podem ficar sentadinhos curtindo o sol, murmurando e comparando sua vida hoje com Deus com sua vida sem Ele como Israel fez (Nm 14 v.2-3) Prontos para desistir, queixosos preferindo voltar à escravidão (mesmo que aos poucos) a continuar através do deserto até a Terra Prometida. Na verdade eles não tinham um problema, eles eram o problema.
Nossos maus pensamentos produzem más atitudes (Nm 20 v.2-4). É fácil ver que por meio de suas palavras, que os israelitas não estavam confiando em Deus de maneira alguma. Eles tinham uma atitude negativa, de fracasso. Eles decidiram que iriam fracassar antes mesmo que tivessem realmente começado, simplesmente porque cada circunstância não era perfeita.
Murmurações mantêm o povo no deserto, a falta de gratidão também (Nm 21 v.4-5). Deus tem provido seu povo enquanto está passando pelo deserto, mas muitos são ingratos. O povo de Israel demonstrou uma verdadeira falta de gratidão (Mt 11 v.21-24) e Deus não se agrada disso.
Que nós verdadeiramente passemos pelo deserto e prossigamos a nossa caminhada rumo à Terra Prometida que preparada está. (Ap 21 v.3).
Autor: Pb. Marcelo Miranda Cavalcanti
Data: 13/03/2009.
Texto maravilhos, parabéns, que Deus continue abençoando vossas vidas. Abraço
ResponderExcluirÉ verdade, estes textos são muito edificantes, ele contribuem muito com nosso crescimeno espititual.
ExcluirObrigado por comentar e seja muito bem vinda ao NadadeHeresias! Fique na paz do Senhor Jesus!
ResponderExcluirque benção esse comentario,foi bastante edificado,que Deus te ABENÇOE PODEROSAMENTE.
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