“Verdadeiramente bom é Deus para
com Israel, para com os limpos de coração.” Salmos 73 v.1
Que Deus é bom certamente você sabe, o problema maior em nossas vidas é não entendermos que Deus é bom e sim que Deus é bom o tempo todo e que o tempo todo Deus é bom. A bondade de Deus sempre excedeu e sempre excederá o nosso entendimento. A bondade de Deus permanece continuamente (Salmos 52 v.1). Na verdade a melhor forma de confirmarmos que Deus é bom é descobrirmos por nós mesmos que Ele é bom, siga a orientação do salmista que diz: “Provai, e vede que o Senhor é
bom; bem-aventurado o homem que nele confia.” (Salmos 34 v.8). O homem muitas vezes questiona a bondade de Deus ao olhar o mundo e ver tanto sofrimento.
Nos dias de Jeremias, Israel não estava satisfeito com Deus. Achavam que os outros deuses eram as chaves para sua felicidade. O problema era que Israel tinha se tornado tão materialista, como muitos hoje em dia, que pensou no seu bem estar somente em termos materiais. Os tempos bons foram medidos pela abundância, pela prosperidade e por posses físicas, e acreditava-se que estas coisas eram presentes dos deuses tais como Baal e Aserá. Yahweh (o Senhor) tinha se tornado associado com a pobreza e a necessidade. Havia um elemento de verdade nisto. Deus tinha retido a prosperidade física de Israel no esforço de chamar a sua atenção, assim veria que precisava de Deus e que precisava estar num relacionamento correto com ele. Entretanto, em vez disso, Israel começou a pensar que se Deus não os abençoasse, Baal abençoaria. Assim, se afastaram do Deus Todo-Poderoso e voltaram-se a um ídolo impotente. Israel falhou em não ver que a retidão com Deus é a única coisa verdadeiramente importante na vida. Como Jesus nos diz: “Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes?” (Mateus 6 v. 25). Disse também: “Tende cuidado e guardai-vos de toda e qualquer avareza; porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui” (Lucas 12 v.15). O apóstolo Paulo incentivou a mesma atitude quando disse: “De fato, grande fonte de lucro é a piedade com o contentamento. Porque nada temos trazido para o mundo, nem coisa alguma podemos levar dele. Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes” (I Timóteo 6:6-8). Nossas circunstâncias e confortos físicos não são nossos maiores problemas. No entanto, passamos boa parte das nossas vidas agindo com se fossem.
O que é
verdadeiramente importante, muito mais do que qualquer outra coisa, é estar
certo com Deus. Deus fez isso possível por meio do presente de seu Filho que
deu sua vida para nós na cruz. Em Jeremias 31 vv. 10-14, Deus estava falando do
dia em que encheria Israel com sua bondade outra vez, mas não era em simples
bênçãos físicas que Deus estava pensando. Era numa bênção que seria de natureza
espiritual, uma que seria proclamada aos gentios (31 v.10). A proclamação de
Deus ajuntar seu Israel para si seria uma notícia tão maravilhosa que o povo de
Deus ficaria feliz simplesmente em saber que a comunhão com Deus tinha sido
restaurada. Afinal, o que podia ser mais importante? Que bondade maior de Deus
poderia existir?
Deus tem um propósito em tudo o que faz, até mesmo quando está permitindo que algo não muito bom aos nossos olhos esteja acontecendo conosco, isso acontecia nos tempos de Jeremias e acontece hoje a fim de que venhamos a entender que Deus é bom o tempo todo, o tempo todo Deus é bom e que a bondade de Deus se manifesta em nossas vidas e que certamente nos fartará, nos sustentará e nos encherá de alegria sempre.
Deus não é somente o
maior dos seres, mas o melhor. Deus é originalmente bom em si mesmo. As
criaturas podem ser boas, mas a sua bondade é comunicada, não essencial. Em
Deus a bondade é parte da sua natureza. Não há Deus sem esse atributo. Ele é
bom essencialmente. Deus não depende de ninguém para ter bondade. Ele a tem em
si mesmo. Sua bondade não é derivada, é própria. A bondade que os homens
possuem lhes é comunicada, mas em Deus a bondade é essencialmente infinita. A
sua bondade não muda, mesmo que os homens mudem de atitude para com ele. Como
Deus é imutável na sua natureza, assim ele o é nos seus atributos. Deus não
muda de atitude para conosco em sua bondade, a menos que a manifestação de
qualquer de suas bênçãos seja condicional à obediência dos seus filhos. Que o amor de Deus, que excede todo o nosso entendimento, seja derramado sobre a sua vida e de sua família, em nome de Jesus Cristo. Amém!
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